domingo, 20 de maio de 2012

Você acha que poderia viver sem você? Você é meu coração, lembra? Não posso viver sem meu coração.

quinta-feira, 17 de maio de 2012


Ser profundamente amado por alguém nos dá força,
amar alguém profundamente nos dá coragem.

Rezar muito. E ter fé. Porque as coisas estão todas amarradinhas em Deus.

Tem dias que simplesmente não dá. Não dá pra rir de piada sem graça, não dá pra agüentar a chatice alheia (já basta a nossa própria), não dá pra gostar de comer rúcula (quem inventou essa porra?). Chamem de TPM, de crise existencial ou o diabo. Tem dias que só uma enorme barra de chocolte com ovomaltine te entende. Desculpa, mas tem dias que não dá pra brincar de faz-de-conta. Não posso. Hoje, não.

O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão.

Quero vestir o seu abraço e sair com ele por aí, como um colete à prova de balas.

Aí eu paro e penso: com você, só com você, eu imaginei tudo assim. Todas essas coisas de romance bonito de filme, casamento, família, viagens, cachorros, canários, papagaios. Por quê? Porque eu te amo. Porque eu te quero. Porque eu nunca senti por ninguém nada perto do que sinto por você.

Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma.

Depois, bem depois, vem o tempo e nos mostra a verdade como se fosse um passo de dança. Suave, intenso, inteiro. Ele vem e mostra. E aí a gente olha para trás e pergunta: por que não agi diferente? Porque você não tinha o conhecimento que tem hoje. Não tinha a maturidade deste momento. Não te culpa. Não me culpa. A gente não tem culpa.

Quando a gente gosta, a gente cuida. Cuida mais do que devia. Gostar é se prevenir do desgosto. A gente nunca sabe o que é suficiente, a gente vai se doando, se gastando, sem pedir troco. A gente gasta mais do que tem e corre atrás para imaginar o que não viveu para não fazer falta à memória mais adiante.
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa. Sou tal qual moringa d’água. Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Eu me preocupava muito sobre quem eu seria quando eu crescesse. Quanto dinheiro eu ia ganhar ou se algum dia eu ia ser um figurão. Às vezes, o que a gente mais quer não acontece e o que a gente não espera acontece. A gente conhece milhares de pessoas e nenhuma delas te toca realmente. E então conhece uma pessoa e sua vida muda... pra sempre.